looking through: From Dusk till Dawn.

quarta-feira, 14 de abril de 2010



Salma Hayek em plena forma, deixando Quentin Tarantino alucinado na cena da dança da mesa em "Um Drink no Inferno", de Robert Rodriguez. detalhe que no filme, Tarantino interpreta um psicopata estuprador...

memória

segunda-feira, 5 de abril de 2010


chego da rua e encontro meu quarto solitário. mais um dia dentre tantos. deitado na cama e relaxado pelo alcool da rua ingrata e suja, encontro com os olhos uma meia de seda dela jogada sobre uma caixa de papelão com alguns pertences que eu ainda tenho que devolver. a solidão do quarto vazio não impede que minhas lembranças ainda recentes voltem à tona. muito menos consegue reter a ereção entre minhas pernas que essas lembranças me causam, e de repente me vejo deitado aqui já de calças arriadas aos joelhos, com a mão vigorosa que empunha a rola em riste e que a masturba com essa suave firmeza. era com essa mesma suavidade rispida que eu me exibia a ela sem nenhum pudor. então ela me pedia, cheia de desejo e deitada convidativa nessa cama, que eu batesse uma punheta pra que ela ficasse olhando: eu completamente nu, de joelhos sobre a cama e mantendo uma distancia provocativa, me colocava esguio a punhetar a pica dura para sua satisfação visual. ela gostava de ver. eu gostava de ser visto. e o ato sexual por vezes se completava simplesmente assim: um se exibindo e outro observando. é obvio que a tentação avançava de acordo com a provocação visual, com o calor dos corpos, com os cheiros sexuais. e quando ela se cansava de massagear o clitóris com a mão enfiada dentro da calcinha toda molhada, se colocava de quatro e abocanhava meu pau com ferocidade inigualavel, com a urgencia de uma viciada transtornada pela devassidão daquele exibicionismo, pela simples vontade de sentir na boca a quentura e a rigidez daquele membro que ela venerava, senti-lo alcançar o fundo da sua garganta e arrancar-lhe o folego por alguns segundos, enchendo a boca de saliva grossa e os olhos dagua. também me arrancava gemidos magnificos, diga-se de passagem.

magnifico também era quando ela resolvia tomar o controle da situação, invertendo esse jogo de gato e rato e me empurrando o peito com a mão, me deixando jogado à cama, a sua mercê. ela, então inteiramente nua - ou usando meias 7/8 ou de botas longas e rudes, variações que me botavam a espumar de tesão como um cão - se punha de pé acima de mim, com as pernas estendidas e abertas no alto do meu rosto. uma visão perturbadora, de tão provocativa que era: do meu ponto de vista ela parecia imponente, uma mulher de 30 metros de altura, me oferecendo aquela buceta lisa e macia a um ponto inalcançavel pra mim. então, depois de instantes nessa altividade, esfregando e estapeando a propria xoxota, ela lentamente se abaixava em direção ao meu rosto, eu vendo aquela buceta se aproximando do alto do céu, como um presente de deus, e ela me entregava toda aquele sexo mortificante, pressionando com o peso de seu corpo ao maximo que minha face aguentava, cobrindo por completo minha boca e nariz, a lingua penetrada tentando abrir caminho pela carne macia e molhada. ela me olhava nessa posição, minha boca e nariz como seus brinquedos de satisfação, e se punha a esfregar com força, hora forçando minha lingua lhe adentrar a racha, hora meu nariz em seu clitoris e a lingua deslizando segredos de liquidificador em seu rabo. olhava pra trás pra se certificar da dureza intocada do meu membro, que ja a essa altura estava a explodir. manipulava-o levemente, dava-lhe tapas suaves. voltava o rosto pra meu ato oral com aquela cara de putinha que só ela sabia fazer sobre a cama: impossivel tentar esquecer de um olhar assim, devorador.

a esse ponto, quase ao gozo, saia de cima do meu rosto e caminhava de ré se arrastando pelo meu corpo, procurando a pica com os labios vaginais, até o encaixe completo do cacete em sua xota. bastava meia duzia de bombadas nessa situação pra que ela se derretesse em gozo, e pra mim era o suficiente pra que eu tambem atingisse aquele orgasmo flutuante, daqueles que tudo fica dormente, como mergulhado num tambor de morfina. voltava a vida minutos depois como se aplicado um desfibrilador no peito. eu gozo ao pensar nesses momentos. sempre gozo. gozo ao lembrar desses dias passados, e gozo mais ainda prevendo os dias que ela entrará por essa porta e sentará novamente sobre mim, sobre meus lábios, e com todo esse fogo transformará minha lingua em seu brinquedo de gozar novamente.

e ela entrará por essa porta. ahhhh, entrará...

looking through: Henry & June.

quinta-feira, 25 de março de 2010



Uma Thurman e Maria de Medeiros em cena do filme de 1990, Henry & June, de Philip Kaufman, baseado nos escritos de Anaïs Nïn sobre a Paris modernista e libertária de 1920 e a fase mais fértil de Henry Miller. Se quiser ver o filme inteiro, confere aqui. (créditos ao blog 'o sétimo projetor')

da janela

sexta-feira, 12 de março de 2010

morava no oitavo andar, nem havia muito tempo. não era lá a melhor vizinhança, tampouco a melhor vista da cidade: seu prédio estava incrustado bem no meio de vários outros espigões, sem vista exuberante pra lugar nenhum, a não ser janelas, outras janelas, mais janelas, e a rua formigante lá embaixo. simplesmente morava. simplesmente não lhe deram outra alternativa, naquela cidade que o engolia lenta e diariamente.

enfim, ao menos tinha um hobby que lhe era muito bem proporcionado: observar. o cubículo de sua propriedade e a limitação de seus canais abertos de televisão só lhe davam uma boa saida, essa única e sintética opção: se contentar em olhar pela janela. olhava a rua, os carros, as pessoas que passavam apressadas pra cima e pra baixo. mas principalmente olhava as janelas vizinhas. com o tempo tomou gosto por observar as janelas despreparadas e escancaradas; qualquer movimentação dentro das casas alheias, qualquer aparição, mesmo que relâmpago, lhe proporcionava um certo prazer afável, um conforto de estar acompanhado ali, naquela cidade de invisíveis. provocava-lhe mil pensamentos, um turbilhão de ideias e suposições invadiam sua imaginação. sentia algo produtivo nisso tudo. não se sentia mais só. tomou gosto de fato pela coisa toda.

e de pequeno afazer foi se transformando em hábito: primeiro começou com um binóculo. não demonstrada a eficiência requerida, barganhou-o por uma potente luneta numa loja de aparatos usados. aí sim, começariam grandes aventuras voyeuristicas, de janela a janela! sentiu-se independente, sentiu que obteve uma distração auto-sustentável, livre da televisão e de qualquer ocupação que não lhe satisfizesse em plenitude!

o momento eufórico passou, algumas semanas depois, nesse hobby insólito, e o negócio não estava mais tão legal assim. era o mesmo de sempre: velhas senhoras estendendo roupas nos varais, tios barrigudos sem camisa bebendo long necks debruçados nos beirais, crianças correndo vultuosas pelos corredores, donas de casa dançando com seus poodles no colo. tornou-se mais um canal da tv aberta, cheio de rotina e hábitos comuns. começou a imaginar que não tinha feito bom negócio na luneta. começou a pensar que a vida era mesmo monótona naquela cidade, que se conformasse com a vastidão de invisíveis a qual ele fazia parte, que amanhã voltaria até a loja de usados e trocaria a luneta por, sei lá, um video game de cartucho eletrônico, um casiotone, uma máquina de fazer sucos: qualquer porcaria que empoeirasse em algum armário depois de duas semanas.

naquela mesma noite resolveu dar uma ultima espiada, como desencargo de consciência, só pra se certificar de que realmente pra nada serviria manter aquele objeto inócuo encostado atrás da estante. posicionou aleatóriamente a lente do telescópio em direção à qualquer janela. num quarto confortável de paredes brancas e virgens e com as cortinas escancaradas, viu um casal entrelaçado, seminus, cambaleantes às cegas em direção à uma cama larga. tirou o olho rápido da lente, incrédulo, pra conferir, à olho nu, onde exatamente o telescópio mirava. já havia passado a lente do mirante por aquele apartamento, num segundo andar, meio escondido pelo telhado de zinco de um velho galpão, que até então se encontrava vazio e desocupado. provavelmente teriam se mudado pra lá ha pouco, dois, talvez um dia. se percebia que mal tinham desencaixotado a mudança, entulhada em caixas de papelão no quarto ao lado. só haviam poucas coisas em uso, e por uma brecha no espaço da porta ele via uma tv e uma aparelho de dvd no chão, uma garrafa de vinho vazia e dois copos pela metade. voltou a atençao no foco principal.

de longe ela parecia resfolegante. puxava-o pela camisa toda amarrotada num solavanco sem direção exata, só movida pelo tesão. "de certo já haviam passado um tempo na sala, se provocando", pensou com um sorriso malicioso, "pra estarem já desse jeito, tudo desalinhado, os dois". continuou na observação. ela, usando uma fina camiseta cortada em altura de top e calcinha, somente terminou de abaixar a calça dele e já se jogou na cama, esperando que ele a seguisse. ele deu dois suspiros fundos, como se estivesse puxando forças de dentro dos pulmões pro que viria a seguir, como se segurasse o instinto animalesco que aflorava para saltar em cima dela e devorá-la com o apetite de um tigre. mas não: aparentou só pensar, por segundos, na melhor forma que isso poderia ser feito. Só se arrastou por sobre dela, sorrateiro, passando o rosto por entre suas pernas já abertas. Na altura da calcinha ele deu um break. esfregou o rosto de maneira diferente, carinhosa e reverencial, na região pélvica, como se procurasse obter algo com o faro, um fio do aroma de cio que ela exalava. parou por um tempo aí, e segundos depois se deu por satisfeito, avançando pelo resto do corpo acima, pelos belos seios dela que se identificavam, ali pela lente, sem qualquer imperfeição. "cara de sorte", começou a imaginar, já sentindo a ereção armar em si pela contemplação. "sorte também que não me desfiz da luneta". um beijo demorado se seguiu, com voracidade dos dois. buscavam os detalhes mais suaves da boca um do outro, fisgados pelo alcance da lente telescópica. parecia emanar um calor dos dois, o ar em volta dos corpos tremia como numa pista pavimentada no deserto.

ele abandonou a boca dela, de volta em direção aos seios. lá no outro prédio ele definia ainda mais a proximidade do foco da luneta, e via a lingua do homem circular a auréola dos seios dela, enquanto ela já arrancava a calcinha determinando o próximo caminho a ser tomado pela lingua dele. na outra ponta da luneta ele apertava o membro rijo por cima da calça: nem queria estar lá, nem queria participar. só queria estar exatamente aonde estava, observando à distância. lá embaixo ele já estava com a cabeça entre as pernas dela, porém numa posição que não permitia que detalhes fossem captados com perfeição pela lente do telescópio. mas o rosto dela sim, era perfeitamente focalizado. suas expressões de prazer, mordiscando os lábios e abrindo a boca, indicando pequenos gemidos, eram captadas e traduzidas. ela se tremia de tesão, era notável. suas pernas envergavam em direção a cabeça, mais abertas que seus musculos poderiam se alongar. ele saiu com a cabeça do meio das pernas dela, subito, e se prostou de pé, nu, na frente dela, manipulando sua pica dura para que ela o observasse, pra que ela observasse sua excitação, como ele a desejava, pra que ela imaginasse como seria fodida em poucos segundos com aquela rola dura entre suas pernas. na luneta, ele sacou o pau duro também e começou a se punhetar, macio. ela observava o homem punhetar, o homem a observava deitada na cama, de pernas abertas a se tocar, e a luneta fazia a observação geral, todos se contemplavam num ato sexual solitário porém em conjunto.

o homem avançou em direção à sua garota. deitou por cima dela e a penetrou agil e facilmente, ela provavelmente já se encontrava dilatada pelos dedos e pingando pela lingua dele e seus proprios fluidos. a visão à distancia era tranquilamente suprida pela lunete, mas faltavam os sons: um ato sexual sem sons sexuais não é completo, então o observador traduzia mentalmente cada ato. sentia o gemido dela quando ela redobrava o pescoço para trás, com a boca aberta, em completo tesão. elucidava os barulhos do membro entrando e saindo, convulsivo, na vagina ensopada dela que também se fazia sonora pelos liquidos lubrificantes. ouvia quase com clareza em sua mente o barulho das coxas dele batendo violentas na bunda dela. e gozou, vendo-os gozarem e ouvindo a sinfonia sexual toda em sua mente.

deitaram exaustos, trôpegos um sobre o outro, e o homem estendeu a mão na parede para apagar a luz. ele do outro lado do telescópio fez o mesmo, satisfeito pela gozada, pelo momento dividido com o casal de estranhos, quase como um presente dado com toda dedicação por parte deles, lá no outro prédio.

dia seguinte ele acordou e, misteriosamente, já não sentia mais vontade de observar. sentiu de repente que o telescópio não tinha mais serventia, dali em diante: o objeto havia cumprido seu papel em sua experiência de vida. pensou em mantê-lo ainda, para prováveis outras ocasiões que o casal se divertisse, lá do outro lado. pensou em chamar os amigos para compartilhar - não era egoista. mas sentiu um certo ciúme disso: e chegou a imaginar que aquilo era um ato entre ele e os dois, lá do outro lado da rua, e mais ninguém! eles deram isso pra ele! foi um ato compartilhado!... não foi??... não. isso foi só um delírio, só sua imaginação. eles nem sabiam de sua existência, afinal! o certo era se desfazer do objeto e arrumar outro hobby.

levou o telescópio de novo à loja de usados para procurar um outro objeto à se trocar, um novo afazer qualquer, pra diminuir a angústia da maldita cidade. no balcão, um casal recebeu o telescópio de suas mãos. ela olhava pra ele incessante, com olhos brilhantes e semi-cerrados, um certo sorriso malicioso de canto de boca. ele os reconheceu, com evidente expressão de surpresa, do ato vouyerístico da noite passada: "que houve? não gostou do telescópio?...", perguntou o homem, com um sorriso sarcástico, em tom de decepção.

chamado

domingo, 28 de fevereiro de 2010

"vem cá...", ouvi ela sussurrando. eu na cozinha, fazendo algo. digo "fazendo algo" porque quando ela dizia "vem cá..." daquele jeito, manhosa e insinuante, disfarçadamente desejosa em seu pedido, então o que eu estava fazendo era abandonado desdenhosamente no mesmo momento: eu era fisgado pela suavidade de sua voz levemente rouca e aveludada, fazia meus pêlos da nuca se eriçarem. meus passos em sua direção eram completamente involuntários, hipnotizados, zumbificados. eu não me dava escolha, e isso se tornava parte do jogo.

cruzei a porta do quarto e a vi jogada na cama, deitada de lado, mas de costas pra porta. um braço passava por baixo da cabeça e se esgueirava pela parede, alongando preguiçosamente suas costas macias. seu corpo era delineado apenas por um fino lençol jogado sobre seu dorso. seu olhar, mesmo de resvalo, me foi dilacerante. calor. no segundo seguinte ja me dividia entre tirar minha camisa e beijar seu pescoço. ela retorcia a cintura ao contato da minha boca em sua nuca, da respiração quente que eu exalava em sua pele. algo acontecia com o simples contato, o calor do meu corpo no seu, e ela se retorcia de tesão. seu corpo nu já completamente descoberto pedia pra ser tomado, pedia o contato inteiro da pele, pedia umidade. se contorcia ao deslizar da minha mão por toda sua extensão, pelas coxas, pela barriga, deslizava se impondo forte pelas costas, deslizava se mostrando suave pelos seios, tomava seu pescoço com firmeza, o abandonava no próximo segundo em direção ao meio de suas pernas, que se abriam fervilhantes esperando as pontas dos dedos explorarem cada centímetro de seu sexo. gemia quando meus dedos delineavam seus labios molhados. os dedos ameaçavam abrir caminho adentro, mas recuavam, como um alarme falso, como uma provocação barata, e subiam rumo ao clitóris para massagea-lo lasciva e compulsivamente. as pontas dos dedos desenvolviam esse toque reverencial mas com aquela caracteristica libidinosa, de puro desejo contido na carne, da vontade dessa devassidão necessária, da inocência que perde espaço para a curiosidade fervorosa adolescente. o toque desenvolvia sua função na medida certa: nem mais, nem menos.

ela tocava meu pênis por cima da calça, apertava-o com força, marcava todo seu contorno, estampado como uma ferramenta grosseira por baixo de um pano forte e rude. com o cinto afrouxado e um botão aberto, enfiava mão adentro e o agarrava com uma urgência tal qual se não o fizesse, de alguma forma ele escaparia de seu dominio. nesses minutos eu esquecia meu ato detalhista em vasculhar cada relêvo de sua buceta, atordoado com o prazer que rodopiava anestésico em minha cabeça. sem perceber ela arriava minhas calças e quando me dei por mim senti apenas o quente úmido de sua lingua na cabeça do meu membro, como um choque térmico de proporções vulcanicas, de zero farenheit a cem celsius num piscar de olhos. era como atingir o ponto fraco, o calcanhar de aquiles, o olho do observador: eu desabava na cama e ela se erguia, sem abandonar meu pau de sua boca. eu caindo e ela se erguendo, dominando a situação como que por um feitiço, como num ritual, um sabá das bruxas e sua oferenda, eu me desmontando sobre a cama.

a essa altura ela se satisfazia sozinha em seu ato dominante. chupava meu pau desejosamente ocupando uma das mãos enquanto, ajoelhada, dividia o oficio da outra mão entre penetrar dois ou três dedos na buceta, completamente encharcada, e subir os mesmos dedos ao clitóris num movimento circular, uma pressão tão continua que fazia seu sexo latejar em dormência, e ocasionalmente eu levava seus dedos molhados até minha boca pra sentir seu sabor, sentir aquele gosto de mulher, aquele licor que embriagaria até um deus. a visão de todo esse palco de devassidão me levantou do efeito anestésico e arrastei-a pela cintura com uma vontade que beirava a brutalidade, um ataque animalesco de tesão que a colocou voluntariamente de quatro, aberta e receptiva de forma quase incontrolável, um instinto de cio feminino pedindo pra que meu pau a penetrasse, que a cobrisse como um cão espumante, como um cavalo afobado, como um animal sexual insaciável. meu pau adentrou-a por completo, insano pelo calor, pelo contato de suas paredes vaginais, por atingir o fundo e encostar os testiculos de encontro ao seu clitóris pulsante. ela tentava me agarrar com as unhas, arranhando a pele das minhas coxas, provocando uma dor que se vestia em prazer, um prazer que impelia meu torso em bombadas mais e mais fortes. ela já não conseguia prender os leves sussurros e se saiam como altos gemidos de sua garganta. cada um desses atos provocava uma sequencia maior e mais fortes um no outro, uma reação em cadeia de delirio, e quando toda a razão dava espaço para o tesão, meu pau entrava e saia com brutalidade de sua buceta e seus gritos eram incontroláveis, misturados aos meus urros e o barulho da cama que se deslocava levemente pelo chão, com a força da copulagem poderosa. o gozo pleno chegou com tamanha impetuosidade que desabamos exaustos, os dois, se derretendo em suor. 3 quilos a menos. 15 minutos pro segundo round.

retorno

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"era aquela pica", ele pensava quando se perguntava porque. "só podia ser..."

ela voltou e assim que chegou, no mesmo dia, já tinha na ideia ir até lá. tanto que subiu pelas escadas até em casa, colocou as malas na sala sem as desarrumar, e já desceu para encontra-lo. quando o encontrou, lhe abrigou num abraço confortável e sentiu aquele aperto desapertar, sentiu sufocar aquela saudade, sim, sentiu mesmo! mas no momento seguinte, no instante fotografico, ela ja pensou no que queria de verdade com ele: foder. aquela pica dentro dela de novo, daquele jeito que ele sabia fazer bem feito, o jeito de colocar, de mexer, de subir por cima, bem daquele jeito que ela havia aprendido a gostar do sexo. e lá estava ele esperando, logo na esquina, e no semblante que dizia uma paciencia infeliz, um olhar denunciando uma feliz impaciencia. ela então dissimulou um clima ameno, de amizade, pra não dizer o que realmente descreviam seus olhos: "estamos indo trepar, mas não precisamos ser tão especificos. portanto, dissimulemos!". e ele tambem dissimulou, foi réu confesso: fazia parte do jogo pra ficar mais emocionante dissimular, fazer de conta que iam comer pipoca, ou brincar com o gato: qualquer coisa menos sexo!

ele abriu a porta de casa e algo já a impeliu pra perto, um magnetismo corporal, algo térmico que os aproximavam instintivamente. ele mal girou e concluiu o fechar da porta e já estava sendo arrastado pelo antebraço, pego pela mão feminina macia e firme determinada ao que queria fazer. sem conversa, só um beijo urgente e cambaleante em direção ao quarto. quase correm pela sala até o quarto e ela se atira na cama, olhando fixo nos olhos e procurando tirar os sapatos às cegas quase como se ja não estivessem vestindo os pés.

ele assinala com a mão pedindo um minuto para ir ao banheiro esvaziar a bexiga. procura um pacote de camisinhas no espelhinho e volta rápido, aquela adrenalina ja correndo pelo peito, já sentindo a ereção armar apertando contra o jeans justo. encontra ela nua, completamente, em cima da cama olhando pra ele. aquele olhar. um olhar hipnotico com aquela cara de "me come gostoso, pelo amor de deus, que eu tou louca por uma trepada descente há meses e me dou todinha pra voce do jeito que eu sei que voce gosta". tudo isso dito num olhar fixo e dilascerante, que penetrava, queimava, excomungava até um ateu por natureza. "do jeito que EU SEI que voce gosta". e sabia, era verdade. só não sabia o que era melhor: sentir o tesão que lhe corria, subindo da bunda pela espinha até explodir aquele formigamento na nuca, ou sentir o prazer dele fazendo o que ele gostava, que ela SABIA que ele gostava, e que gostava mesmo. mas não importa: sabia perfeitamente o quanto era bom pros dois, o quanto se divertiam e se preenchiam desse modo.

"senti saudades", a primeira palavra que ela diz desde o momento que se encontraram. "eu também. voce nem sabe quanto", ele retruca. só daí em diante as palavras começam a ter seu significado, a tomar seu posto entre os jogos de olhares e insinuações, só aí a lingua fica concreta pra tomar forma de um instrumento sexual. e eles sabem que as palavras mais explicitas, mais sujas, serão as mais saborosas daí em diante.

então ele, parado na porta do quarto e olhando aquele corpo faiscante, queimando de tesão sobre sua cama, sente sua ereção bater um estagio de rigidez metálica. e avança por sobre ela.

magnético

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sempre achei que pessoas são como ondas de radio: elas flutuam entre si, passando umas pelas outras sem uma ordem racional ou coerente. mas algumas se interagem, se descobrem parecidas, com a mesma função, repartem seus eletrons entre si e discorrem lado a lado até um destino pré-concebido. elas não sabem, simplesmente não sabem como ocorre essa sintonia, mas magneticamente viajam sincronizadas até atingir a próxima antena, onde ganham força e partem pra próxima antena, assim por diante. pessoas são assim também: vagam umas entre as outras e de repente algumas delas se fisgam magneticamente, sem uma explicação aparentemente lógica no início, mas quando trocam os eletrons simplesmente compreendem como aconteceu.

naquele momento eles estavam sincronizados. se compreendiam instantaneamente somente com um olhar. um músculo se movendo retrátil ou um reflexo mental deliberado já explicava toda uma situação, como se existissem códigos restritamente compreendidos apenas pelos dois. dessa forma, a subsequente troca de elétrons - entenda isso como sexo - funcionava com simetria impressionante, levando-se em conta o pouco tempo que lhes foram dados a se conhecer.

essa sincronia unicelular junto com o fogo da exploração e das descobertas já era o bastante ao momento que se encostavam; um simples toque, assistindo um filme qualquer, acomodados no sofá da sala, já alterava toda uma calma e inocente situação de entretenimento num ato erótico incendiário. ela se acomodava deitada com a cabeça em suas coxas, e com as pernas bem torneadas expostas procurava uma posição confortável, enquanto o braço dele já se esgueirava silenciosamente através de suas costas, até o dorso bronzeado e aveludado que arqueava ao contato das pontas quentes dos dedos dele. nesse momento alguma força magnética invisivel levava as mãos dela de encontro a virilha dele, apertando, deixando fluir calor. cada aperto dos dedos dela levava a mão dele a deslizar em direção da pele macia de sua bunda, sentindo toda aquela divina forma arredondada como se houvessem scanners nas pontas de cada dedo. ela por consequencia aproximava cada vez mais a mão do membro já enrijecido. já sentia o volume por cima da calça, acompanhava a trajetória toda de onde o pau começava, firme e duro, até o final não muito bem identificavel, que deixava um pequeno declive na calça nessa rota dos dedos.

na outra extremidade ele ja aproximava os dedos ao meio das pernas dela. já sentia a pele dela esquentar a partir do estreitamento entre as coxas. instintivamente ela abria as pernas pra lhe permitir. o sinal era compreendido, os dedos deslizavam pelos lábios já umidos, as coxas dela se abriam mais, sua bunda arquejava pra cima. tudo sem pensar, sem controle, sem uma pré concordancia, era só instinto e tesão aflorando por entre suas pernas. a buceta já permitia os dedos que eram nela acomodados, ela se lubrificava e se expandia, numa mensagem clara que precisava ser penetrada, preenchida em seu espaço completo. o quadril se movia em sequencia automaticamente, como se movimento traduzisse palavra: "enfia e tira, enfia e tira", o quadril dizia.

as coisas começavam a tomar forma a partir daí: ela tornava concreto o ato de desejo ao abrir o ziper da calça dele e procurar um caminho mais pratico e rapido pra puxar seu membro pro lado de fora. solto assim ela sentia o impulso de manipulá-lo, apertar o membro quente e duro feito rocha, senti-lo pulsando em seus dedos. do mesmo modo que ele antes escaneava sua bunda com a ponta dos dedos, ela o fazia agora com a rola, sem olhar, só sentindo o comprimento, o volume, o calor que esse pau emanava, a combinação que esse membro causaria com o calor e a umidade que sua buceta produzia naquele momento. imaginava tudo isso quando, enfim, sua cabeça se mexeu por sobre o colo e ela dirigiu a cabeça do penis para a ponta dos seus labios macios. a lingua primeiro, pra sentir o calor e o sabor da pequena gota do liquido viscoso que já saia da ponta. enfim levou o pau por completo para dentro da boca. sentiu-o pulsar em volta de seus lábios. girou a lingua por volta de toda a cabeça. sentiu ele impetrar um certo movimento de vai e vem, leve, como se os quadris dele não conseguissem segurar o impulso.

o quadro de desejos estava pronto: a televisão ligada apenas pelo som e pelo movimento da imagem, sem importancia maior, só pelo valor da estática preenchendo o espaço vazio da sala. e os dois no sofá, ela de bruços com o membro dele inteiro na boca, ele meio sentado ainda, arquejado pra frente, com o braço esticado passando pelas costas dela, seus dedos explorando cada pedaço úmido da buceta dela, tocando levemente a ponta ensopada do clitóris. ocasionalmente deslizava a ponta do anular pra cima, molhado, circulando delicadamente o contorno do anus dela, sentindo os refexos naturais que sincronizam com a pulsação arterial. sentia-a ofegar com cada toque, cada penetração, cada fisgada que seus dedos davam nela e a puxavam em sua direção, com uma certa brutalidade contida, usando apenas o peso de suas mãos másculas cobertas de veias expostas.

"vamos pra cama", era a única palavra que sobrava num vasto vocabulário, porque nenhuma outra se empregaria ali tão certeira, naquele momento, naquela excitação toda. a caminho da cama, roupas se espalhavam desordenadas pelo chão da sala, prevendo a completa entrega dos dois à satisfação, à luxuria, ao gozo e à exaustão fisica, todas numa sequencia natural, o prazer como necessidade, como um bem natural e necessário a todo ser consciente de sua existencia e de como usufruir dessas poucas mas satisfatórias dávidas entregues ao seus corpos: a melhor droga já nasceu conosco, e assim como qualquer outra droga, é só saber fazer bom uso dela. e era ali na cama que descobriam como fazer os atomos girarem em conjunto, emprestando eletrons um ao outro. e as ondas de radio se encontravam no ar e flutuavam numa mesma direção, não sabiam pra onde, mas isso não importava. elas apenas flutuavam juntas.

sobre o sexo (repostagem)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

pra começar então, vou repostar uma estória que coloquei no "wash.ponto.café", em maio de 2008. enjoy.



SOBRE O SEXO.

o sol passado da metade do céu, e eu na frente do computador. não dá pra romantizar isso, eu sei. geralmente é uma cena cretina, eu na frente do computador. pronto: o tempo passa e você não faz nada. pronto. se não ficar ligado, já está na hora de sair pra trabalhar.

ela deitada na cama. ela sempre acordava tarde; levantava, se olhava no espelho, fumava um cigarro e ocasionalmente comia alguma coisinha. voltava a se deitar na cama, com a preguiça de uma leoa sob o sol incandescente da savana. se esticava toda, de camiseta e calcinha. gemia pra esticar os quartos das coxas e voltava a cochilar. ou só ficava deitada mesmo, olhando ao redor, vendo o tempo passar. o amanhã é só daqui uns meses, uns anos, e é como se hoje ela tivesse esse tempo pra ver o tempo passar. a tranquilidade é uma porra de um dom divino, bote fé...

me vesti. fui até a cama e anunciei minha saída de novo, disse que me atrasaria pro trabalho se não saisse agora. lhe dei um beijo, suave, doce. ela me devolveu um beijo forte, violador, lascivo, com o braço em torno do meu pescoço forçando pra que eu me abandonasse em direção do colchão. sorrindo eu desenrolei o braço ofídio de volta do meu pescoço, disse mais uma vez que iria me atrasar se não saisse naquele momento. passei pelo banheiro pra um relance no espelho. voltei pelo quarto e fui em direção da porta. ao som da primeira volta da chave ela me chama. "vem aqui pra cama... não vai agora", aquela voz suave e no cio ecoou, correu em ondas pelo quarto e bateu no meu ouvido. mais uma volta da chave e a porta pra rua estaria aberta, mas o som daquela voz e o cheiro do cio no ar seguram minha cabeça, quase com mãos físicas, e forçam-na a virar. o ouvido e o nariz já estavam fisgados, faltavam os olhos.

ela se retorceu como a leoa, cada parte do corpo em evidência, cada pedaço da pele de veludo já queimava, se contorcia com o tesão que já destruia sua calma. que calma que nada!, só queria saber de exalar aquele perfume de sexo, de se contorcer de calor no colchão, de me atrair do jeito mais isntintivo que fosse necessário. seus joelhos se reviraram pra baixo e as coxas arquejaram. a bunda estampou acima do resto do corpo contorcido, o rosto encostado no colchão e aquela bunda lá no topo. de tanto se retorcer a camiseta regata já não tapava aqueles seios macios de petala de papoula branca; eu já havia provado aqueles seios milhares de vezes, mas era como um doce que a gente nunca acha tão doce assim e sempre volta a se empanturrar. "vem pra cá", ela chamou de novo, e esticando o braço pra trás, puxou um dos lados da calcinha de algodão que moldava seu sexo e mostrou todo aquele tesão flutuando como uma aura. é quase visivel, a aura de tesão em volta. e pronto, prendeu os olhos, os unicos que ainda incoerentemente resistiam. sem emitir nenhum som ela ainda dizia "resista! vamos, resista até onde pode, resista inutilmente..."

hipnotizado, sem olhar pra fechadura, eu revirei a chave pro lado contrario de volta ao trinco. sabe quando não dá tempo pra pensar e você já está em outro lugar quando pisca os olhos? num estalo e eu já estava com o rosto enterrado no traseiro dela, me esfregando, me fartando com o cheiro do cio, lambuzando toda boca, o nariz, a maçã do rosto, a lingua descontrolada querendo fugir, querendo aproveitar mais que tudo toda aquela seiva, aquela pele, aquela carne... aquela alma que acumulava milhas de impureza.

me vêm aquele pensamento na cabeça de novo: "é aqui que eu gostaria de morrer. queria ter um ataque do coração agora e cair duro, ah!, isso sim é um belo dum jeito de morrer!". já havia pensado nessa possibilidade em algumas vezes anteriores, e até mesmo quando não estava trepando. na rua, no trabalho. na verdade aquele momento sempre drenava um pouco da minha vida, e de fato a gente acaba gostando daquilo. não de sexo, isso já é óbvio: da vida se esvaindo assim. um tipo de vampirismo, sei lá. você sabe que um pouco da sua vida foi drenada naquele momento, e é fudido de bom. deve ser fudido mesmo morrer desse jeito, deixar o momento drenar toda sua vida de uma vez. conheci um cara que morreu assim, com a cara enfiada no meio das pernas da amante. que morte feliz e completa ele deve ter tido...! isso fez dele um pouco herói pra mim, um cara que merece minha admiração pra sempre.

num estalo eu volto ao ato. já me vejo soltando o cinto da calça com uma mão. a outra mão ocupada, os dedos explorando aquela buceta que poderia ser um altar pras minhas preces, com genuflexório e tudo que se tem direito num reverenciamento. senti sua lubrificação ficar intensa. ela se retorce mais ainda sob meus dedos, o tesão agora só pode ser controlado de um jeito: com minha calça prendendo meus pés, se equilibrando sobre as ancas dela com o pau enterrado até onde é possivel. "não pense, não caia, só foda". um animal explodindo na cabeça, descontrolado pelo cio da femea, matando toda racionalidade à paulada se for necessário. segura as ancas dela com força, faz ela gritar! faz ela urrar, caralho! faz ela pedir pra se gozar toda!... assim a cabeça ordena e a boca imita.

o delirio de um ato instintivo assim não pode ser descrito com exatidão racional. é descarga massiva de endorfina no cérebro. é 250 milivolts produzidos pelas paredes vaginais. é nicotina, valium, vicoden, marijuana, ecstasy e alcool tudo de uma vez, e tudo isso não é nada comparado ao gozo pleno. ela grita e se comprime em meu torno, convulsiva me xinga de tudo que é baixo e bom. "se acaba, filhadaputa! se goza toda!" eu grito em seguida, alucinando um turbilhão que sai com o fluido do meu corpo. "agora sua vez, goza muito, caralho! quero ver você derretendo" ela grita pra mim, enquanto meu cerebro é colocado numa maquina de lavar com morfina como alvejante.

um apagão. um minuto pra recobrar a racionalidade, pra voltar ao mundo que o consome. eu sento na cama e por uns minutos tomo folego pra me vestir. mais uns segundos recobro a memória que agora estou TOTALMENTE ATRASADO pro meu compromisso. dou um beijo nela, que continua deitada e ofegante, mas com a satisfação de um junkie pelo "fix" estampada no rosto. saio pela porta correndo e vejo de raspão, de relance, um último olhar dela que também não tem explicação: só é bonito. só é beleza, mais nada.

***

passo apressado pela rua com um sorriso no rosto, e mesmo todo descabelado noto olhares femininos em minha volta. o cheiro do sexo ainda está em mim, todas elas sabem; só não vêem com os olhos, mas sentem. sabem que tem algo ali que atrai a atenção. um cara ordinário, até feio: o que tem demais nele??...

pois sigam seus narizes, belas senhoras. seus olhos só as enganam...

pornógrafo: tendência a se tornar um "velho safado"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

existem tendências literárias que, acredito eu, são ímpares. não devem ser confundidas ou misturadas com outras. ficam imparciais por natureza. a leitura porno-erótica se tranforma num exemplo claro. de certa forma ela EXIGE uma exclusividade ao ser repassada ao leitor. não que seja exclusivista em seu conteúdo detalhista: Henry Miller, D. H. Lawrence, Hilda Hirst, Anais Nïn, entre outros, sabiam combinar a pornografia com o classissismo, com estilo refinado, e até com a escrita modernista. Esse estilo de escrita tampouco deve ser confundida com algo marginalizado dentro da literatura. A sutileza inocente e deflorante de John Fante e J.D.Salinger, ou a crueza despudorada de Bukowski, em nada deixam a desejar dentro da literatura moderna aos autores ditos "sérios" pelos catedráticos.

a exclusividade desses textos se dizem em relação à outros estilos: no meu outro blog, por exemplo, escrevo criticas sociais, estorias comuns. crônicas do dia-a-dia. não sobra espaço pros desejos sexuais e delírios hedonistas que toda alma saudável, inclusive a minha, possui. tenho tentado sorrateiramente me adentrar nesse universo; é uma prosa interessante de desenvolver, porque você vai explorando os caminhos das palavras e vai definindo, por exemplo, até onde é erótico, a partir de onde fica pornográfico, e de onde partir pra atingir o grotesco. tudo em sequências claras de descrições, diálogos e situações.

e, bem, depois de citar alguns dos grandes nomes no estilo, com que moral começo isso?... ok, digo que começo por um começo bem ordinário, como todo mundo que começa algo. não se começa nada já do topo, de qualquer modo. e sem pretensão a nada sério e comprometido, como a maioria das coisas que escrevo nos outros blogs. já parte da premissa que isso é leitura de blog! existem milhões assim, como esse que você lê agora.

tenho escrito vários textos assim nos últimos tempos, tenho tomado gosto e uma certa prática pra desenvolver o tema e, pelo motivo que citei acima, eles tem se limitado a serem leitura de alguns amigos mais próximos, e permanecer no arquivo do meu computador, nada mais que isso. portanto, o plano pra esse blog é: desaguar textos pornográficos, eróticos, fetichistas, e até cômicos que eu mantenho aqui, e que venham ocasionalmente a surgir daqui em diante, ao menos uma vez por semana.

se você gosta do tema - e eu sei que gosta, como qualquer ser normal sexuado que possua libido - então relaxe, solte o botão da calça, puxe seu vestido acima das coxas, sente-se numa posição mais confortável, use apenas uma mão pra correr a página... e aproveite.

 
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