looking through: From Dusk till Dawn.

quarta-feira, 14 de abril de 2010



Salma Hayek em plena forma, deixando Quentin Tarantino alucinado na cena da dança da mesa em "Um Drink no Inferno", de Robert Rodriguez. detalhe que no filme, Tarantino interpreta um psicopata estuprador...

memória

segunda-feira, 5 de abril de 2010


chego da rua e encontro meu quarto solitário. mais um dia dentre tantos. deitado na cama e relaxado pelo alcool da rua ingrata e suja, encontro com os olhos uma meia de seda dela jogada sobre uma caixa de papelão com alguns pertences que eu ainda tenho que devolver. a solidão do quarto vazio não impede que minhas lembranças ainda recentes voltem à tona. muito menos consegue reter a ereção entre minhas pernas que essas lembranças me causam, e de repente me vejo deitado aqui já de calças arriadas aos joelhos, com a mão vigorosa que empunha a rola em riste e que a masturba com essa suave firmeza. era com essa mesma suavidade rispida que eu me exibia a ela sem nenhum pudor. então ela me pedia, cheia de desejo e deitada convidativa nessa cama, que eu batesse uma punheta pra que ela ficasse olhando: eu completamente nu, de joelhos sobre a cama e mantendo uma distancia provocativa, me colocava esguio a punhetar a pica dura para sua satisfação visual. ela gostava de ver. eu gostava de ser visto. e o ato sexual por vezes se completava simplesmente assim: um se exibindo e outro observando. é obvio que a tentação avançava de acordo com a provocação visual, com o calor dos corpos, com os cheiros sexuais. e quando ela se cansava de massagear o clitóris com a mão enfiada dentro da calcinha toda molhada, se colocava de quatro e abocanhava meu pau com ferocidade inigualavel, com a urgencia de uma viciada transtornada pela devassidão daquele exibicionismo, pela simples vontade de sentir na boca a quentura e a rigidez daquele membro que ela venerava, senti-lo alcançar o fundo da sua garganta e arrancar-lhe o folego por alguns segundos, enchendo a boca de saliva grossa e os olhos dagua. também me arrancava gemidos magnificos, diga-se de passagem.

magnifico também era quando ela resolvia tomar o controle da situação, invertendo esse jogo de gato e rato e me empurrando o peito com a mão, me deixando jogado à cama, a sua mercê. ela, então inteiramente nua - ou usando meias 7/8 ou de botas longas e rudes, variações que me botavam a espumar de tesão como um cão - se punha de pé acima de mim, com as pernas estendidas e abertas no alto do meu rosto. uma visão perturbadora, de tão provocativa que era: do meu ponto de vista ela parecia imponente, uma mulher de 30 metros de altura, me oferecendo aquela buceta lisa e macia a um ponto inalcançavel pra mim. então, depois de instantes nessa altividade, esfregando e estapeando a propria xoxota, ela lentamente se abaixava em direção ao meu rosto, eu vendo aquela buceta se aproximando do alto do céu, como um presente de deus, e ela me entregava toda aquele sexo mortificante, pressionando com o peso de seu corpo ao maximo que minha face aguentava, cobrindo por completo minha boca e nariz, a lingua penetrada tentando abrir caminho pela carne macia e molhada. ela me olhava nessa posição, minha boca e nariz como seus brinquedos de satisfação, e se punha a esfregar com força, hora forçando minha lingua lhe adentrar a racha, hora meu nariz em seu clitoris e a lingua deslizando segredos de liquidificador em seu rabo. olhava pra trás pra se certificar da dureza intocada do meu membro, que ja a essa altura estava a explodir. manipulava-o levemente, dava-lhe tapas suaves. voltava o rosto pra meu ato oral com aquela cara de putinha que só ela sabia fazer sobre a cama: impossivel tentar esquecer de um olhar assim, devorador.

a esse ponto, quase ao gozo, saia de cima do meu rosto e caminhava de ré se arrastando pelo meu corpo, procurando a pica com os labios vaginais, até o encaixe completo do cacete em sua xota. bastava meia duzia de bombadas nessa situação pra que ela se derretesse em gozo, e pra mim era o suficiente pra que eu tambem atingisse aquele orgasmo flutuante, daqueles que tudo fica dormente, como mergulhado num tambor de morfina. voltava a vida minutos depois como se aplicado um desfibrilador no peito. eu gozo ao pensar nesses momentos. sempre gozo. gozo ao lembrar desses dias passados, e gozo mais ainda prevendo os dias que ela entrará por essa porta e sentará novamente sobre mim, sobre meus lábios, e com todo esse fogo transformará minha lingua em seu brinquedo de gozar novamente.

e ela entrará por essa porta. ahhhh, entrará...

 
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